Pai de menina que supostamente teve estupro facilitado pela ex-madrasta diz estar arrasado

O pai da menina de 13 anos que supostamente teve o estupro facilitado pela ex-madrasta, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, disse que nunca desconfiou do que poderia estar acontecendo.

Segundo a polícia, a mulher, de 49 anos, que é professora de educação infantil, é suspeita de ter trocado a virgindade da menina por duas pedras de crack.

“Estou arrasado. Até agora estou ainda em choque, aéreo. Estou tentando buscar resposta comigo mesmo e não consigo”, comentou.

Ele denunciou o caso à polícia na madrugada de sábado (21) depois de perceber marcas no corpo da filha, que na noite de sexta-feira (20) havia saído com a ex-madrasta para fazer um lanche.

Aos agentes, a menina disse que foi levada pela mulher até uma casa em que havia vários homens e um deles a estuprou. Segundo a polícia, no local funcional um ponto de venda de drogas.

O suspeito, de 21 anos, foi preso e deve responder por estupro de vulnerável. A mulher, também presa, foi indiciada por corrupção de menor.

A adolescente fez exames que podem comprovar se houve conjunção carnal. O resultado será incluído no inquérito que deve ser concluído em até dez dias.

“Todas as vezes ela vinha, pegava a neném, falava que ia comer um lanche, como de rotina. Nunca imaginei. Uma pessoa que cuida de criança, se tornar um monstro desse jeito que ela se tornou”, apontou o pai.

Em nota, a Prefeitura de Foz do Iguaçu informou que a professora, que também era diretora de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), está afastada desde fevereiro por “indícios de desvios de conduta moral, ética e de caráter administrativo”. (Rádio Web CP com texto e informações do G1 PR e RPC Foz do Iguaçu).

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