“Nós não estamos acreditando que ela esteja morta”, diz Agda de Lima Segantin, avó paterna da atual Miss Altônia, no noroeste do Paraná, Bruna Zucco. A jovem, de 21 anos, foi vista pela última vez na madrugada de quinta-feira (22) ao voltar da faculdade. “Nós estamos tratando como desaparecimento”, complementa a avó, que tem 63 anos.
A Polícia Civil investiga o caso, e suspeita que um dos dois corpos encontrados carbonizados em uma picape, em uma estrada rural da cidade, seja da estudante.
De acordo com o delegado Izaias Cordeiro de Lima, no veículo foram encontrados pedaços de um telefone celular e de um caderno, que podem ser de Bruna.
No entanto, a confirmação depende do resultado de um exame de DNA que deve ficar pronto entre 30 e 60 dias.
A família da miss informou ao G1 que o material genético, que pode identificar se o corpo é ou não dela, foi colhido na manhã desta sexta-feira (23), no Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama.
A avó contou que ficou sabendo que a neta estava desaparecida por volta das 9h de quinta-feira, depois que a mãe de Bruna avisou o marido, por telefone, que não estava encontrando a filha.
Segundo Agda, ela e o marido saíram para procurar a neta, e resolveram ir até o local onde o veículo queimado foi encontrado. Chegando lá, havia muitos policiais, e nada que pudesse ser identificado.
“Queimou tudo, tudo, tudo… o que pudesse queimar, queimou. Sabe? A única coisa que eu vi lá, foi uma espiral de caderno, mas isso não prova também”, declarou.
Ainda conforme a avó, ela não tem informações sobre o reconhecimento de objetos que pudessem ser da neta.
“Se a família reconheceu alguma coisa, foi lá na delegacia, que eu não estou sabendo. Porque ainda não conversei sobre isso com a minha nora”, esclareceu. (Rádio Web CP com texto e informações do G1 PR, Londrina).