Vários representantes dos caminhoneiros indignados usaram a mídia social para dementir a notícia veiculada na noite desta quinta-feira, 24, dando conta que o governo já teria acertado um acordo com a categoria.
Segundo eles, a pauta das reivindicações é a seguinte:
A) Frete mínimo nacional.
B) Corte total do Imposto PIS/CONFINS sobre o diesel e Gasolina.
C) redução dos pedágios para caminhoneiros.
D) Fim da CIDE ( Parcialmente cumprido pelo governo)
E) Renegociação das dividas dos caminhoneiros.
F) Estradas em bom estado.
Os caminhoneiros explicaram também que o governo apenas cortou a CIDE, medida que não irá paralisar o movimento. O prazo para atender as reivindicações da classe é até segunda feira, 28, com as vias de acesso paralisadas.
Se os pleitos não forem atendidos, a partir de terça-feira, 29, a categoria irá radicalizar ainda mais. Os caminhoneiros irão bloquear totalmente todas as estradas federais, deixando apenas veículos de polícias, ambulâncias e bombeiros passarem.
Vão paralisar portos e aeroportos. Irão pedir a renúncia do presidente, renúncia dos presidentes da Câmara e Senado e eleições antecipadas.
Para os caminhoneiros, quem quebrou a economia do país não foram os trabalhadores, mas os representantes políticos que administram a Nação.
Eles também chamaram a atenção das demais categorias profissionais que não estão apoiando o movimento. “O protesto é para que a população seja respeitada sem ter que engolir o caos em que vivemos hoje”, disse um representante. (Texto: Rádio Web CP).